terça-feira, fevereiro 07, 2012

Nem tudo é TI

A segurança da informação tem sido tratada a muito tempo como uma questão essencialmente de tecnologia. Os investimentos em tecnologia tinham pouco ou nada de elemntos de controle de segurança. Com o tempo as eempresas começaram a perceber que incidentes ocorrem todo o tempo e que ninguém está livre de ser surpreendido a qualquer momento.

Sabemos que o uso da Internet hoje é massivo e portanto a segurança de "perímetro" que antes era uma forma de proteger as empresas do "mal que teoricamente estava do lado de fora" já não é mais aplicável.

Posso citar inúmeros exemplos de uso da Internet que transcende a infraestrutura da empresa e que portanto extrapola os perímetros da rede "corporativa local".
  • Uso de smartphones na rede interna e que também tem acesso externo por meio do 3G;
  • Uso de redes sociais para divulgar materiais da empresa mas aberto para conversações e postagens pessoais;
  • Uso de pen-drives e discos externos;
  • Uso de e-mail pessoal e comercial da estação de trabalho ou até dos smartphones;
  • Uso de ativos pessoais como net e notebooks na empresa.
Assim é possível entender que a quantidade de controles necessários para evitar incidentes como "vazamento de informação", "uso indevido da marca", "uso indevido de e-mails e da Internet", "contaminação por e-mails recebidos", "fraudes internas", entre muitos outros, muitas vezes é superior à capacidade de administração interna da empresa, e que minimamente a prevenção ainda é a melhor saída.A segurança da informação realiza a capacidade de absorção de tecnologias e processos que minimize riscos para o negócio. A continuidade do negócio é o resultado da gestão efetiva dos riscos e da segurança das ações, das pessoas e da infraestrutura da empresa.
Assegurar para ficar tranquilo :-)

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